Desde o começo da pandemia do Covid-19, o ecommerce se mostrou uma das principais opções no momento de compra do consumidor, a cada mês o ecommerce mantém alta e em junho a quantidade de vendas foi dobrada, o que mostra que o ecommerce veio para ficar e se mostra um braço essencial para um negócio.
Em junho, o comércio eletrônico registrou alta de 110,52%, em relação ao mesmo mês em 2019, algumas categorias tiveram maior destaque como home office e informática.
Os dados compõem o índice MCC-ENET, desenvolvido pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net) em parceria com o Movimento Compre & Confie.
O volume de consumidores que realizaram ao menos uma compra online entre abroil e junho aumento em 5,9%. Em maio, o ecommerce foi responsável por 12,6% de participação no varejo, um recorde para a categoria.
Retomada na economia
Com as ações dos governos visando uma possível retomada no comércio e economia do país, a participação do ecommerce, que teve seu pico nos primeiros meses da pandemia, vem diminuindo mês a mês, algo que já era visto como natural para os analistas do mercado.
Porém, o saldo continua positivo em 59,71% em relação ao mesmo período do ano passado.
Principais categorias
Em tempos de distanciamento social, equipamentos e materias para escritórios, informática e comunicação liderou as vendas, com 39,3%, móveis e eletrodomésticos (23,6%); tecidos, vestuário e calçados (13,4%); outros artigos de usos pessoal e doméstico (10,2%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (8,5%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2%).
Metodologia MCC-ENET
Os índices mensais vêm da comparação dos dados do último mês vigente em relação ao período base (média de 2017). Para compor o índice, o Compre & Confie coleta 100% de todas as vendas reais de grande parte do mercado de e-commerce brasileiro, utilizando adicionalmente processos estatísticos para composição das informações do mercado total do comércio eletrônico brasileiro. Também são utilizadas informações dos indicadores econômicos nacionais do IBGE, IPEA e FGV.
Não estão contabilizados no MCC-ENET dados dos sites MercadoLivre, OLX e Webmotors, além do setor de viagens e turismo, anúncios e aplicativos de transportes e alimentação, pois ainda não são monitorados pelo Compre & Confie.